Os pacientes que são atendidos no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) têm contado com um melhor atendimento proporcionado por reparações na sua estrutura. Agora, o hospital oferece uma sala de espera equipada com televisão e cadeiras confortáveis, além de painéis de senha e uma melhor recepção. Essas foram algumas das mudanças que uma reforma feita entre os anos de 2010 e 2012 trouxe ao prédio do hospital, que custou R$ 594 mil ao Ministério da Saúde.
A sala de espera da unidade é equipada com televisão e cadeiras confortáveis, além de painéis de senha e uma melhor recepção Foto: Lucas de Menezes
Tetos, pinturas e sistema de refrigeração de ar também foram restaurados e os 13 consultórios médicos e cinco ambulatórios de procedimentos do CIDH agora estão em perfeitas condições, além de consultórios de enfermagem, nutrição e fisioterapia, que também foram restaurados. Subiu para dois o número de consultórios odontológicos e foram adquiridos novos equipamentos de saúde bucal.
Humanização
A endocrinologista e responsável pela direção clínica do hospital, Virgínia Tabosa de Lima, afirma que pequenos reparos ainda estão sendo feitos e destaca que, nas novas instalações, há espaços para debates e conselhos sobre hábitos saudáveis, como a “Arena da Educação”.
Virgínia afirma que a unidade procurou humanizar os serviços, no sentido de atender melhor aos pacientes, e acredita que melhorias são sempre bem-vindas. “A demanda é grande e essa reforma serviu para que pudéssemos atender as pessoas de uma forma mais satisfatória para nós e para elas”.
A dona de casa Maria de Jesus utiliza os serviços do hospital há mais de um ano e afirma que sempre foi bem atendida no local. “Daqui, não tenho nada do que reclamar e, depois da reforma, tudo melhorou. A sala de espera principalmente”, acrescenta. Já a funcionária pública Andréa Tavares acredita que o hospital precisa de uma maior organização quanto ao atendimento de pacientes do Interior e da Capital. “Acredito que isso aconteça pela demanda, que é grande, mas, fora esse problema, é visível que a reforma beneficiou os pacientes”, opina.
Atualmente, o CIDH recebe cerca de 250 pacientes por dia e conta com 36 médicos, 22 enfermeiros e três dentistas, além de cinco nutricionistas, quatro farmacêuticos, seis assistentes sociais, cinco fisioterapeutas e um psicólogo. Estima-se que no Ceará existam 380 mil pessoas portadoras de diabetes. Aproximadamente 56% da população que sofre de diabetes não sabe que tem a doença.