segunda-feira, junho 16, 2025
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Diabetes e a disfunção erétil

Homens e mulheres não são perfeitos. A celulite é um problema corriqueiro unicamente da mulher enquanto a calvície é exclusiva do sexo oposto. E apesar da perda de cabelos ser bastante preocupante para os homens, nada o amedronta mais do que a disfunção erétil, ou seja, tornar-se impotente.

A impotência ou disfunção erétil é um distúrbio bastante sério para o universo masculino, pois além de proporcionar transtornos psicológicos como a redução da autoestima, pode afetar as relações conjugais. E não é uma coisa simples de se resolver, pois várias podem ser suas causas, inclusive o diabetes.

A pessoa que acredita estar enfrentando este problema, primeiramente deverá se consultar com seu médico ou então procurar um bom urologista que irá lhe recomendar o tratamento adequado.

Desde já, é preciso saber que o estresse, cansaço, as dívidas financeiras, perda de emprego ou até mesmo a derrota do time de futebol podem influenciar e prejudicar a virilidade masculina. São exemplos de eventos não controláveis que ocorrem independente da vontade do sujeito, e que costumam ser temporários. Tão logo passam seus efeitos, tudo volta ao normal.

A disfunção erétil possui também causas cujas soluções dependem apenas do próprio indivíduo. Uso prolongado de medicamentos ou de drogas, o consumo expressivo de álcool e o excesso de peso ou obesidade contribuem também de maneira substancial para o surgimento do problema.

Já os fatores orgânicos necessitam de uma assistência especializada. Dentre eles podemos relacionar os problemas hormonais, a depressão e, sobretudo, o diabetes.

O diabetes, seguramente, é considerado um dos maiores causadores da disfunção erétil. Ele pode afetar a ereção ao reduzir a circulação sanguínea ou mesmo obstruir a artéria peniana. Outras vezes pode alterar a sensibilidade, diminuindo o prazer sexual. O importante é evitar chegar nesse estágio, mesmo assim, quando tratada pode ser curada ou totalmente revertida, não é o fim do mundo.

É fundamental, tão logo se tenha o diagnóstico e antes mesmo disso, controlar de forma rigorosa o nível de açúcar no sangue e a pressão arterial. Para isso, será preciso um maior número de medições de glicose e, provavelmente, dar início a um programa de dieta buscando realizar uma alimentação mais saudável.

A atividade física, como uma caminhada ou corrida, se feita de forma regular por ao menos 1 hora, 3 vezes ou mais na semana, também é bastante recomendada como parte do tratamento. Além disso, como complemento, o médico também poderá prescrever alguns dos medicamentos vasodilatadores existentes no mercado, desde que o paciente esteja apto para seu uso.

O importante é não desesperar para não deixar a peteca cair. Existe o problema, existem as causas, porém existe o tratamento. O que é preciso saber é que ao cuidar da própria diabetes, a pessoa tratará também de sua disfunção erétil.

 

 

Ney Limonge – Psicólogo e Editor do TiaBeth.com. Autor do Blog da TiaBeth.

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